domingo, 6 de febrero de 2011

Alguns protetores solares podem acelerar o câncer, diz estudo

A vitamina A e seus derivados podem aumentar o desenvolvimento de células malignas, diz estudo


Relatório anual sobre protetores solares feito pelo Enviromental Working Group (EWG), organização sem fins lucrativos com sede em Washington, afirma que alguns protetores solares, que contêm em sua formulação vitamina A ou derivados, podem acelerar o câncer de pele - que o produto deveria proibir, informa o site AOL News. A organização avaliou 500 tipos de filtros solares e mostrou que, embora eles projetam contra queimaduras, apenas 39 realmente impendem que os raios ultravioletas do sol destruam células e causem lesões e tumores.
 Shutterstock
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e acordo com o estudo, a FDA (Agência do governo norte americano que regulamenta alimentos e remédios) investiga se efeitos nocivos da vitamina A estão ligados ao fato dela poder ser substância fotocarcinogênica - que, com a exposição a raios ultravioletas na pele, sofre alterações bioquímicas que podem resultar em câncer. Na pesquisa, cobaias que receberam cremes com a vitamina tiveram suas lesões e tumores desenvolvidos 21% mais rápido do que aquelas que recebiam cremes sem a substância. A vitamina A, geralmente associada à ação anti-envelhecimento na pele, está presente em 41% dos filtros avaliados pela EWG.
A organização avaliou apenas produtos comercializados nos Estados Unidos. Mas, atenção! Marcas como Coppertone, Banana Boat, L'Occitane, La Roche-Possay e L'Oréal, também vendidas no Brasil, têm produtos com substâncias que a entidade recomenda evitar.

A EWG aponta ainda uma falha da FDA em estabelecer regras para a comercialização do protetor solar. O Fator de Proteção Solar (FPS) alto, que protege contra queimaduras, em geral, não alivia a pele dos efeitos dos raios UVA, que não queimam, mas são considerados responsáveis pelo câncer de pele. Além disso, os consumidores raramente usam o FPS pelo qual pagaram. A maioria das pessoas aplica cerca de um quarto da quantidade ideal de creme. Na prática, um produto de FPS 100 age como um FPS 3,2; um protetor com FPS 30, seria, na verdade, um FPS 2,3.

Outro problema encontrado nos produtos com proteção solar é o componente oxybenzone. Presente em alguns deles, a substância que interrompe a ação hormonal, penetra na pele e entra no sistema sanguíneo. Exames do Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) encontraram o composto no sangue de 97% dos americanos testados.

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