lunes, 21 de febrero de 2011

Técnica pode 'desligar' estresse no cérebro


Pesquisas recentes indicam que é possível modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do estresse a partir de técnicas de meditação.

Meditation: Change Your Brain, Change Your Life

The benefits of meditation can't be called new. For decades the practice has been endorsed, even by mainstream medicine, as a proven means to reduce stress and produce relaxation. In fact, if it were not for "the relaxation response," a sanitized version of Eastern meditation that was popularized thirty years ago, it is doubtful that a secular society could be persuaded that meditation is real. Until recently, code words like "peacefulness" and "serenity" went about as far as anyone could go without seeming to bring religion in through the back door.
Now a new study from Massachusetts General Hospital has made headlines by showing that as little as eight weeks of meditation produces changes in various areas of the brain associated, not simply with feeling calmer, but with improved sense of self, empathy, and memory. Again this isn't exactly new. Since the Seventies a change in brain waves, particularly alpha waves, was associated with the regular practice of meditation. Today, with far more sophisticated brain imaging, researchers can pinpoint where these changes are taking place with remarkable precision.
The short period of time needed to produce benefits surprised everyone. Brain scans of Buddhist monks had already shown dramatic alteration of gamma waves in the prefrontal cortex, a region associated with higher cognitive responses as well as moral feelings like compassion. But learning that a life-long meditator produced gamma waves at 80 cycles per second instead of the usual 40, although fascinating to neuroscientists, still kept meditation far out of reach of busy, secular Westerners. Now we can say, without fear of seeming "too Eastern," that meditation sharpens the mind and produces benefits everyone would want. The old bugaboo that navel gazing makes you passive and "too peaceful" can be banished once and for all.
I imagine the next step will be the discovery that meditation changes the expression of your genes. Dr. Dean Ornish, who has championed meditation, along with diet and exercise, as a proven way to reverse heart disease, recently discovered changes to the expression of more than 400 genes among those who followed his program of positive lifestyle habits. The link between the brain and genes does come as something new, and it shows promise of overturning the most basic ideas about both. For decades it was taken as gospel in medical school that neither the brain nor our genes could be altered in any significant way (except negatively, through aging and disease), but now we know that the brain is far more dynamic and susceptible to change than anyone ever supposed. Moreover, any change inside the brain must be mediated by genetic expression. That is, a brain cell does things like grow new connections and heal itself only through the production of proteins and enzymes, and these require genetic signals -- they don't happen on their own.
If you back away and look at the bigger picture, what you see is startling. There is a direct path that begins in the mind -- with meditation, mindfulness, or more basic things like beliefs and emotions -- and then the path leads to the genes, where signals are sent that modify the brain cell, which in turn sends its own signals in the form of neurotransmitters to every cell in the body. The reason that eight weeks is enough to cause significant changes in the brain is that the underlying circuitry that connects mind, genes, and brain operates every second of our lives. Ultimately, I'm confident that the results will spread even farther. We will discover that a person's awareness balances and controls almost any bodily process you can name. The old phrase, "biology is destiny," will have to be seriously re-examined. A good replacement would be "consciousness is destiny," which is the guiding reason that meditation arose in the first place. I foresee enormous opportunities for personal freedom here. Instead of being dictated to by your genes and chemical processes in the brain, it may turn out that you are the author of your own life, capable of change, healing, creativity, and personal transformation. Who wouldn't want to be free to write the program that runs brain and body? Such has been the spiritual promise for thousands of years. It's time that modern society woke up and realized that the promise still holds good.

International Mother Language Day: 21 February 2011

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© UNESCO


The International Mother Language Day (IMLD) was proclaimed by the General Conference of UNESCO in 1999 to promote all the languages of the world. It represents an effective mobilization opportunity for linguistic diversity and multilingualism. This edition of the IMLD focuses on the theme: The information and communication technologies for the safeguarding and promotion of languages and linguistic diversity

Pesquisadores descobrem "segundo cérebro" no aparelho digestivo

Região com alta concentração de células nervosas e neurônios tem ligação com o cérebro de verdade e influencia nosso estado de ânimo
REDAÇÃO ÉPOCA, COM OMAR SEGURA, DA AGÊNCIA EFE
Carlos costuma dizer que sente “um nó no estômago” quando está angustiado ou muito estressado e sente a barriga encolher. Sebastião afirma que está “se remoendo por dentro” quando enfrenta uma situação de dúvida ou incerteza ou está simplesmente muito curioso por algo. Provavelmente você mesmo já tenha mencionado alguma vez que sente “borboletas no estômago" para explicar as cócegas causadas pela presença de uma pessoa que o atrai ou o nervosismo prévio a um encontro com alguém por quem está apaixonado. 
Nacho Gallego
SEGUNDO CÉREBRO Recriação artística dos neurônios. Uma rede que existe no cérebro, mas também no estômago.
Essas e outras sensações na região do aparelho digestivo, que aparentemente têm algum vínculo com os sentimentos, podem ter uma explicação científica segundo o médico Michael Gershon, pesquisador da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e autor do livro The Second Brain (O Segundo Cérebro). 

O segundo cérebro de Gershon está na região do corpo chamada sistema nervoso entérico, formado por uma série de camadas de células nervosas localizadas nas paredes do tubo intestinal e que contém cerca de 100 milhões de neurônios. Nesse sistema estão presentes todos os tipos de neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem os impulsos nervosos entre os neurônios e os nervos - que existem no encéfalo craniano, como a serotonina, cuja maior concentração se encontra justamente na região intestinal. 

Esse pequeno cérebro estomacal tem uma conexão direta com o cérebro de verdade, e determina, ele também, em certa medida, o estado mental da pessoa. Também desempenha um papel-chave em certas doenças que afetam outras partes do organismo, como a maioria dos transtornos de intestino, desde a síndrome do intestino irritado até as doenças relacionadas com a inflamação intestinal e a prisão de ventre da terceira idade. 

De acordo com Gershon, "o sistema nervoso entérico fala ao cérebro e este órgão responde. O intestino pode afetar o estado de ânimo, e a estimulação do nervo principal, chamado vago, que conecta o cérebro com o intestino, pode ajudar a aliviar a depressão e a tratar a epilepsia". 
Do intestino aos neurônios: bactérias do estômago se comunicam com o cérebro 


O estômago não é a única parte do aparelho digestivo que mantém um vínculo com o cérebro. De acordo com outro estudo, de cientistas canadenses, a flora intestinal também se relaciona com a conduta e a memória. 
Ulises Rodríguez
CONEXÃO DIRETA COM O CÉREBRO Sensações como a angústia partem do estômago para o cérebro em uma conexão entre os neurônios das regiões.
Segundo a pesquisa, comandada pelo médico Stephen Collins, professor da Faculdade de Ciências da Saúde na Universidade McMaster, em Ontário, as bactérias que formam a flora intestinal são capazes de se comunicar com o cérebro, além de poderem ter um papel importante no combate a algumas doenças de estômago. 

Segundo Collins explicou à publicação especializada Diário Médico, a evidência obtida até agora "reforça a teoria de que as bactérias se comunicam com o cérebro e têm um efeito em algumas de suas funções". 
Em um de seus experimentos, o grupo de trabalho de Collins comparou o comportamento de um grupo de ratos de laboratório axênicos - ou seja, livres de agentes patógenos ou causadores de infecções - com um grupo de ratos de controle, encontrando diferenças significativas no nível de ansiedade e na memória de ambas as cobaias.

O grupo de ratos axênicos, criados todos fora de contato bacteriano e desprovidos de germes, tinha muito menos lembranças e ansiedade em relação aos animais não axênicos. Depois de constatado isso, os pesquisadores transplantaram material da flora intestinal dos ratos de controle para os axênicos, e descobriram que a presença de bactérias afetava a conduta destes animais. 

Em outro estudo, foi feito um transplante cruzado de bactérias intestinais entre um grupo de ratos muito tranquilos e outro de roedores agressivos, ficando atestado que os animais calmos se tornaram violentos e vice-versa, e comprovando-se que estas mudanças de conduta se relacionam com mudanças na química cerebral. 

Collins e sua equipe acreditam que "as mudanças nas bactérias poderiam explicar, em grande medida, os problemas físicos e de conduta sofridos pelas pessoas afetadas pela síndrome do intestino irritado, uma doença inflamatória intestinal”. Entre 60% e 80% das pessoas que sofrem dessa desordem gastrointestinal sofrem de estresse, ansiedade e depressão também. Até há alguns anos se pensava, inclusive, que em muitos dos casos o problema poderia ser tratar como uma doença psicossomática.

domingo, 20 de febrero de 2011

Microscópio usa gota de água como lente e enxerga por baixo da pele


Um microscópio de coerência óptica usa uma gota de água como lente e permite a observação de imagens debaixo da pele. A técnica foi apresentada na reunião anual da Associação Americana para o Avanço das Ciências realizada em Washington neste sábado (19).

A microscopia de coerência óptica é uma tecnologia para a visualização rápida, ao vivo e sem destruição dos tecidos. Ela é uma variação da tomografia de coerência óptica usada para conseguir resoluções comparáveis com as de um microscópio de duas lentes.

Com a técnica é possível obter imagens em 3D das células e tecidos sem causar danos aos pacientes. A equipe liderada por Jannick Rolland, professora de óptica da Universidade de Rochester (Nova York), melhorou os rendimentos substituindo lentes de vidro por uma gota de água.
- Minha esperança é que esta tecnologia leve à eliminação de processos e despesas [desnecessários] no exame e diagnóstico de lesões da pele. Por exemplo, quando um paciente chega à clínica com um nevo melanocítico [pequena mancha na pele, formada por células névicas], não seria necessário um corte na pele ou uma custosa análise da imagem por ressonância magnética.

Em vez de uma cirurgia para retirá-la, "um pequeno aparelho portátil poderia fazer uma imagem que ajudasse a classificar a lesão no próprio consultório". No aparelho, a gota de água ocupa o lugar da lente, e à medida que o campo elétrico em torno da água se altera, a gota muda de forma e diferencia o enfoque da lente. Assim, o aparelho consegue fazer uma imagem totalmente focalizada de até um milímetro de profundidade.

Jannick disse que o processo foi testado com sucesso na pele humana viva, e vários artigos foram publicados em revistas especializadas. O próximo passo, acrescentou Rolland, é o uso em pesquisas clínicas, o que avaliará a capacidade da técnica para diferenciar lesões.

lunes, 14 de febrero de 2011

Hospitals are changing how they care for their sickest patients.


Intensive-care units have long kept critically ill patients immobilized, heavily sedated and on a breathing machine. The aim is to keep them free of pain, anxiety and agitation as they heal and undergo invasive procedures and monitoring.
Laura Landro explains why traditional methods used to manage patients in intensive care who are heavy sedated on a mechanical ventilator are now being shown to harm patients, including triggering or exacerbating delirium.
But there is growing evidence that such care can increase patients' risk for other problems after they leave the hospital and in years to come. Studies show that prolonged heavy sedation, for example, can trigger or exacerbate delirium, a temporary state of acute brain injury that has been linked to higher rates of death and dementia. Patients immobilized in the ICU quickly lose muscle and bone strength and become frail, which can significantly slow the pace and degree of recovery. A year after being discharged, as many as half of ICU patients are unable to return to work.
A growing number of hospitals are putting in place new five-step protocols for their ICUs that include sedating patients more lightly when possible and regularly assessing them for pain and signs of delirium. Hospitals also are waking patients at regular intervals to see if they can breathe on their own sooner. And they are getting patients up and moving as soon as possible to help restore their mental and physical equilibrium.
An estimated 40% of U.S. hospitals have adopted at least some of the steps, which were developed by Vanderbilt University's ICU Delirium and Cognitive Impairment Study Group and other institutions with funding from the federal government. The Society of Critical Care Medicine is reviewing the protocols as part of the professional organization's ongoing development of guidelines for patient care in ICUs.
Since ICU patients generally can't monitor their treatment, it's important for friends and family to make sure the critically ill are getting the most attentive care. Vanderbilt provides information on the new protocols and assessment tools used to diagnose delirium and test for pain and sedation at www.ICUdelirium.org.
Getty Images
Some long-standing practices in intensive-care units can raise the risk of mental and physical impairment down the road.

ABCDE's for the ICU

Here are some steps to ask medical staff if they are taking when a loved one is in intensive care.
Awakening
Action: Patients should be woken from sedation at regular intervals.
Consequence: Prolonged sedation can result in delirium, or severe confusion, which in turn is associated with long-term cognitive impairment.
Breathing
Action: Patients should be assessed daily for their ability to breathe without a mechanical ventilator.
Consequence: The use of a ventilator for long periods can boost the risk of pneumonia and lead to longer hospital stays.
Choice of Sedation
Action: Use milder sedative drugs if feasible.
Consequence: Commonly used drugs, like benzodiazepenes, may contribute to brain injury.
Delirium Monitoring and Management
Action: Hospital staff should evaluate patients for delirium routinely, such as by asking them to identify objects in photographs, and should modify treatment accordingly.
Consequence: Patients with delirium run a greater risk of infections, adverse effects of medications and excessive sedation.
Early Mobility
Action: Conscious patients should be gotten up and moving and started on physical therapy
Consequence: Lack of movement contributes to muscle atrophy, bone loss, blood clots and skin ulcers.
"The whole purpose of an ICU visit is to get well enough to get back to your life," says Barbara Kamholz, a psychiatrist with Duke University and the Veterans Administration Medical Center in Durham, N.C. "If we are disabling people in the process it isn't consistent with the goal of recovery," she says.
About five million U.S. adults spend at least a day in an ICU each year. They are admitted for heart failure, recovery from major surgery, severe infections such as sepsis and pneumonia and a host of other reasons. Between 80% and 90% of patients on average survive an ICU stay, though the sickest patients have higher death rates.
But research conducted in recent years shows that 50% to 80% of people who leave the ICU later suffer from long-term cognitive impairment that appears to be related to how long they were delirious in the hospital, Vanderbilt says. Studies at Johns Hopkins University and other institutions show as many as a third of ICU survivors may suffer from depression after they leave the hospital, and between 15% and 40% of patients experience symptoms of post traumatic stress disorder.
Delirium, a temporary state of acute brain injury that can include frightening hallucinations, is common to many ICU patients but is often missed because patients can't easily communicate. Doctors haven't been overly concerned about delirium because its effects were believed to be temporary and any brain injury reversible.
In recent years, however, studies have shown that prolonged delirium in the ICU is a risk factor for long-term cognitive impairment and death. Patients who survive ICU care may be discharged with memory and thinking problems that cause them to lose their jobs and feel "like their brain is swimming in molasses," says E. Wesley Ely, a critical-care expert at Vanderbilt who helped develop the new protocols.
Elderly patients are at higher risk of cognitive decline. But adults in their 40s and 50s are also vulnerable. At that age, neurons that protect the brain from injury naturally lose some of the potency that protects younger brains, says Malaz Boustani, a researcher at Indiana University Center for Aging Research. In July, the center is opening a post-ICU survivor clinic to focus on cognitive and functional rehabilitation.
Melissa Akers, 51, was hospitalized at Vanderbilt in 2009 for a severe illness known as ARDS, or acute respiratory distress syndrome, after recovering from two years of chemotherapy for leukemia. She says nurses woke her up often to reduce the level of sedation, and assessed her mental state with questions like "does a stone float on water?"
Still, Ms. Akers was in the ICU for six weeks, suffering hallucinations and losing much of her muscle strength. She says she has been unable to return to her job as an administrative assistant and has trouble with daily tasks. "It's a long journey back and I'm not there yet," she says.

Getting Healed

A growing proportion of patients are surviving a stay in hospitals' intensive-care units. But studies show that an ICU stay may result in a poorer quality of life in the future.
  • About five million U.S. adults are admitted to an ICU each year.
  • The average length of stay is 6.1 days, when care is provided by an intensive-care specialist, or 9.3 days, when there is an attending physician.
  • Some of the top reasons for being admitted to ICU include respiratory failure, post-surgical management, heart disorder, gastrointestinal hemorrhage and sepsis (blood poisoning).
  • Between 80% and 90% of all patients in an ICU survive, but 25% to 35% of the sickest ICU patients die in the hospital.
  • Evidence is growing that ICU patients face increased risk for problems after they leave the hospital and in years to come, including depression and long-term cognitive impairment.
Sources: Society of Critical Care Medicine; Vanderbilt University's ICU Delirium and Cognitive Impairment Study Group
Dr. Ely says some intensive care units have been reluctant to change their practices for fear of harming patients or exposing them to pain they won't be able to express. He says it is also easier to care for patients who are sedated rather than waking them, walking them around the halls and quizzing them on their level of pain and confusion. He stresses pain control is "always the top priority."
Dale Needham, a critical-illness specialist at Johns Hopkins University, says it took several years to convince doctors and nurses to take the new approach. "We were taught in medical and nursing school that we were helping them and giving them amnesia about their ICU experience but what we are really giving them is delusional memories and hallucinations and long term impairment," he says.
Rees Mitchell, 55, was hospitalized in the ICU at Vanderbilt under Dr. Ely's care four years ago. He had fever and severe sepsis after a stem cell transplant for lymphoma, and was initially heavily sedated because he couldn't tolerate the ventilator. With Mr. Mitchell's pregnant wife, Jessica, standing by, Dr. Ely reduced his sedation each day as much as possible, and frequently assessed his pain and mental state.
Ms. Mitchell recalls being worried about the strategy, afraid he was still too sick. But she became more confident as she saw her husband begin to heal and try to communicate.
Mr. Mitchell was able to leave the hospital after nine days, in time to be at his wife's bedside for the birth of their son, who they named Wes, after Dr. Ely.
Mr. Mitchell says he had no trouble going back to work as a sales representative for a computer-software firm. He also has returned to playing bridge and tennis.
Though he says he feels challenged at times when he has to multi-task, "I think I'm a lot better off than people who didn't get this kind of care and have to face significant changes in their lives."

Quest for Designer Bacteria Uncovers a 'Spy'


ScienceDaily (Feb. 14, 2011) — Scientists have discovered a molecular assistant called Spy that helps bacteria excel at producing proteins for medical and industrial purposes.

Bacteria are widely used to manufacture proteins used in medicine and industry, but the bugs often bungle the job. Many proteins fall apart and get cut up inside the bacteria before they can be harvested. Others collapse into useless tangles instead of folding properly, as they must in order to function normally.
A research team led by James Bardwell, who is a professor of molecular, cellular and developmental biology and of biological chemistry, as well as a Howard Hughes Medical Institute investigator, at the University of Michigan, developed a way to coerce bacteria into making large quantities of stable, functional proteins. Then, in exploring why these designer bacteria were so successful, the scientists discovered the molecular helper, Spy.
The research is scheduled for online publication Feb.13 in the journal Nature Structural & Molecular Biology.
In the first phase of the research, the team designed biosensors that directly link protein stability to the antibiotic resistance of bacteria. When a poorly folded, unstable protein is inserted into the middle of the biosensor in a bacterium, it disrupts the bug's resistance to antibiotics. When the protein is stabilized, resistance is restored.
The researchers inserted a particularly unstable protein intoEscherichia coli (E. coli), which forced the bacteria to either adapt by improving protein stability or die when exposed to antibiotics. Through a "directed evolution" experiment, in which the scientists selected colonies with increasing antibiotic resistance -- and increasing protein stability -- the team generated designer bacteria that produced up to 700 times more of the previously unstable protein.
"It is exciting to realize that if even bacteria are asked in the right way, they can come up with good solutions to hard problems," said postdoctoral fellow Shu Quan, who spearheaded the work.
In looking to see why the designer bacteria were so much better at producing proteins, the scientists found that the efficient microbes were making much more of a small protein called Spy. Further study showed that the cradle-shaped Spy aids in protein refolding and protects unstable proteins from being cut up or sticking to other proteins.
"Our work may usher in an era of designer bacteria that have had their folding environment customized so that they can now efficiently fold normally unstable proteins," Bardwell said.
The work was conducted in Bardwell's lab at U-M. Mirek Cygler's laboratory at McGill University solved the structure of the Spy protein. In addition to Bardwell, Quan and Cygler, the paper's authors are masters students Philipp Koldewey and Stephan Hofmann; undergraduate students Nadine Kirsch and Jennifer Pfizenmaier; postdoctoral research associates Tim Tapley, Linda Foit and Guoping Ren; associate professor Ursula Jakob and associate professor Zhaohui Xu; all of U-M; and Karen Ruane and Rong Shi of McGill University.
The researchers received funding from Howard Hughes Medical Institute and the Canadian Institutes of Health Research
A cradle-shaped molecular assistant called Spy aids in protein refolding and protects unstable proteins from being cut up or sticking to other 

Dia dos Namorados

Dia de São Valentim
  • Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o "Dia dos Namorados" é chamado de "Dia de São Valentim" e é  comemorado em 14 de fevereiro. No Brasil, a data foi mudada para 12 de junho — uma forma de estimular as compras nessa época. 
     
  • Segundo a versão mais conhecida, a comemoração teria se originado na Roma antiga, em 498 d.C. O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
  • Além de continuar celebrando casamentos, Valentim casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. Tendo se recusado a renunciar ao cristianismo, Valentim foi condenado à morte. 
     
  • Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como "Seu Namorado".
  • Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte — 14 de fevereiro — também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pã (deus da natureza). 
     
  • Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
  • Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o "Dia de São Valentim" como a união do "Dia dos Namorados". 
     
  • A data foi adotada no século XIX  nos Estados Unidos, tornando-se o "Valentine’s Day" ("Dia de São Valentim"). 
     
  • Na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

sábado, 12 de febrero de 2011

TROMBOFILIAS


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trombofilia 
 “Avaliação da frequência de trombofilias herdadas e adquiridas em mulheres inférteis que procuram consultórios e clínicas de reprodução humana”
Resumo: A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu infertilidade como a incapacidade de um casal conseguir uma gravidez, viável, após doze meses de relações sexuais regulares sem o uso de métodos anticoncepcionais, aumentando a possibilidade de sua ocorrência com a idade (WHO,1991).
       10% da população geral e que estão associadas a falhas de implantação; abortamento de repetição e má evolução gestacional, tais como: pré-eclâmpsia; eclâmpsia; HELLP síndrome; descolamento de placenta e prematuridade (Rai et al., 1997; Rai, 2000; Brenner, 2006; Hussein et al., 2006; Opatrny L. et al., 2006).
        O estado de hipercoagulabilidade devido a trombofilia adquirida ou anormalidades do sistema imune pode levar a rejeição imunológica no início da gestação ou lesão placentária. A avaliação destas pacientes deve incluir história clínica familiar e avaliação laboratorial para pesquisa de estados de hipercoagulabilidade.
        A trombose de artérias espirais e do espaço inter-viloso do lado materno da placenta pode comprometer a perfusão placentária e prejudicar o mecanismo da invasão trofoblástica, que normalmente, ocorre na gestação (Ogasawara et al., 2001). O resultado destas anormalidades da circulação útero-placentário pode levar a perda fetal, restrição de crescimento intra-uterino, descolamento prematuro de placenta e pré-eclâmpsia. A associação da perda gestacional precoce também pode estar restrita a defeitos trombofílicos específicos ainda não completamente definidos (Gris et al., 1997; Hohlagschwandtner et al., 2003) ou com a presença de defeitos múltiplos (Coulam et al., 2006; Jivraj et al., 2006).
         Coagulopatias devido a trombofilias hereditárias têm sido implicadas como causas hematológicas de perdas fetais recorrentes. No entanto, estes achados ainda não estão completamente estabelecidos na literatura (Rey et al., 2003; Sotiriadis et al., 2007). O polimorfismo da enzima metilenotetrahidrofolato redutase C677T não parece estar associado com perdas fetais de repetição enquanto que a dos polimorfismos do fator V de “Leiden” e gene da protrombina aumenta significantemente o risco trombótico e a perda durante a primeira tentativa de gestação (Lissalde-Lavigne et al.,2005; Ren et al., 2006).
          Em 2005, Thoung et al. realizaram um estudo retrospectivo de 16 casos onde 15 mulheres com diagnóstico de síndrome HELLP e síndrome antifosfolípide apresentavam evolução gestacional desfavorável com pre-eclâmpsia e eclâmpsia na maioria das vezes, ocorrendo mais precocemente que na população geral. Estes autores concluíram que a pesquisa dos anticorpos antifosfolipides é fundamental e o uso de heparina associado com acido acetil salicílico pode prevenir complicações obstétricas em gestações subseqüentes.
          É importante lembrar que na primeira gestação, o risco de abortamento espontâneo é de 11 a 13%. Após a primeira perda, o risco de recorrência aumenta para 14 a 21% e naquelas com 2 ou 3 perdas esta taxa aumenta para 24-29% e 31-33%, respectivamente. (Stirrat GM, 1990).
         Assim a investigação de trombofilias é imprescindível na avaliação das pacientes inférteis, pois a identificação da mesma pode mudar a estratégia de tratamento e prognóstico reprodutivo e gestacional.Não existem dados precisos na literatura nacional e internacional da prevalência das trombofilias em mulheres inférteis. Deste modo a iniciativa pioneira de estabelecer a prevalência dos fatores que seguramente interferem no sucesso gestacional é fundamental na abordagem desta população de mulheres.
Objetivo: Identificar a prevalência de trombofilias em mulheres inférteis
         A trombofilia é uma condição hereditária ou adquirida que pode levar um indivíduo ao tromboembolismo. Recentemente, três importantes trombofilias hereditárias foram descobertas como sendo responsáveis pela maioria dos eventos tromboembólicos em pacientes sem risco aparente de trombose. A primeira, uma mutação no gene do Fator V de Leiden, é encontrada em aproximadamente 5% da população e é responsável por 20-30% dos eventos de tromboembolismo venoso. Esta mutação em homozigotos (dois alelos mutados) aumenta o risco de trombose venosa em até 80 vezes. Em heterozigotos (um alelo mutado) aumenta o risco 8 vezes. O uso de contraceptivos orais e as gestações aumentam estes riscos basais.Na segunda, a mutação no gene da Protrombina é associada com o aumento da concentração da protrombina plasmática e aumenta o risco para tromboembolismo venoso e trombose cerebral. Indivíduos que possuem um gene alterado (heterozigoto) para esta mutação têm um risco 6 vezes aumentado de sofrer uma trombose venosa. O risco é consideravelmente aumentado pelo uso de contraceptivos orais e na gravidez.
        Caso a mulher seja portador heterozigota para os dois genes (Fator V e Protrombina) o risco de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) pode aumentar em 149X se a mesma fizer uso de anticoncepcional oral. Portanto, o exame de DNA de detecção da mutação para esses dois genes torna-se necessário em qualquer mulher que venha fazer o uso de anticoncepcional oral, que queira engravidar ou iniciar uma terapia de reposição hormonal.
        Na terceira forma de trombofilia hereditária, a mutação no gene MTHFR (Metilenotetrahidrofolato redutase) é a mais freqüente causa do aumento moderado de homocisteína e pode ser encontrado em 5-15% da população. A mutação em homozigose esta associada a um risco 5-6 vezes aumentado de trombose venosa. A homocisteína é um fator independente no risco de arterioesclerose, derrame cerebral, doenças vasculares periféricas e cardiopatias.
Hoje essas mutações podem ser diagnosticadas por um simples exame de DNA. Toda mulher antes de usar anticoncepcionais orais ou engravidar deve realizar esse exame como triagem, pois a prevenção ainda é o melhor tratamento. Condições Predisponentes para a trombose venosa profunda:
1. Obesidade
2. Tabagismo
3. Idade maior que 40 anos
4. Indivíduos que já tiveram trombose previamente
5. Varizes
6. Uso de Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal
7. Câncer
8. Gestação e período pós-parto
9. Indivíduos com anormalidade genética do sistema de coagulação
10. Imobilização por longos períodos
11. Hospitalização prolongada 

Informações práticas para minimizar o risco de trombose
1.Manter o peso ideal
2. Ser uma pessoa ativa (praticar exercícios regularmente)
3. Evitar períodos prolongados de imobilidade:
- Viagens prolongadas de avião - tomar muita água para se manter hidratado, evitar bebidas alcoólicas, usar meias elásticas de nível moderado de compressão.
4. Não fumar
5. Controlar doenças médicas crônicas como o diabetes, colesterol alto e insuficiência cardíaca congestiva
6. Comunicar o médico sobre ser portador de trombofilia hereditária ou adquirida
7. Não fazer uso de anticoncepcionais orais ou terapia de reposição hormonal.
Trombofilias hereditárias
           Algumas mutações genéticas podem levar a alterações de componentes do sistema de coagulação que resultam em maior chance de coagulação do sangue no interior dos vasos sanguíneos: são as trombofilias hereditárias, que devem ser pesquisadas em casos de abortamentos de repetição. Como exemplos deste tipo de situação, temos as mutações do gene da protrombina, do fator V de Leiden, de gene da metileno-tetrahidrofolato redutase, etc. O tratamento também é baseado na utilização de drogas anti-coagulantes.Como podemos perceber, existem vários distúrbios imunológicos que podem prejudicar o desenvolvimento adequado de uma gestação. Sabemos hoje que muitos casos de infertilidade anteriormente classificados como esterilidade (ou infertilidade) sem causa aparente (ESCA) se devem, na verdade, a distúrbios imunológicos para os quais existe tratamento. Não se admite mais, atualmente, que seja dado um diagnóstico de ESCA sem que seja realizada uma avaliação imunológica detalhada. Distúrbios imunológicos podem responder não apenas por quadros de abortamentos de repetição, mas também de falhas repetidas de implantação dos embriões. Ou seja, mulheres que nunca engravidaram também são candidatas à investigação imunológica.
Anticorpo Anti-Protrombina
          Assim como a beta 2 glicoproteína I, a protrombina pode servir de cofator para a ligação de anticorpos antifosfolípides com os fosfolípides. Além disso, parece haver casos em que o anticorpo antifosfolípide se liga à proteína cofator mesmo na ausência do fosfolípide, o que evidencia ainda mais a heterogeneidade destes autoanticorpos.A relevância clínica da presença de anticorpos anti-protrombina é controversa na literatura. A maioria dos estudos, no entanto, descreve uma associação entre eles e a ocorrência de trombose venosa ou arterial. Anticorpos contra a protrombina têm sido descritos em casos de síndrome anti-fosfolípide. Em relação ao seu potencial trombogênico, foi relatado que IgG anti-protrombina de pacientes com anticorpos anti-fosfolípides inibem a inativação do fator V a pela proteína C ativada. No lupus eritematoso sistêmico, a presença de IgG anti-protrombina é maior em pacientes com trombose.
          A pesquisa de anticorpos anti-protrombina parece ser especialmente útil em pacientes com história clínica compatível com síndrome anti-fosfolípide, mas para os quais os exames habituais resultem negativos, já tendo sido descrita prevalência de até 48% de tais anticorpos nestes pacientes. Assim, o anticorpo anti-protrombina é um outro potencial marcador da síndrome antifosfolípide. A detecção deste anticorpo é ainda mais freqüente em pacientes com história de vários episódios de trombose venosa profunda, representando, assim, risco de tromboembolismo recorrente. No que se refere à gestação, embora existam estudos com resultados controversos, foi demonstrada associação entre antecedente de abortamentos em pacientes com diagnóstico de síndrome anti-fosfolípide e a presença de IgG anti-protrombina
Anexina V e Anticorpos anti-anexina V
         A anexina V é uma proteína de 37KD com capacidade de se ligar fortemente aos fosfolípides de carga negativa na superfície celular na presença de íons cálcio. Nos estudos de ativação plaquetária, a anexina V se liga à superfície das plaquetas ativadas. Assim como outras membranas celulares, a membrana plaquetária apresenta distribuição assimétrica dos fosfolípides de superfície. Em plaquetas não ativadas, 90% do total da fosfatidilserina presente na membrana está localizada na porção interna da camada bilipídica. Na ativação plaquetária, a maior parte da fosfatidilserina passa para a camada externa da membrana e forma uma superfíce pró-coagulante capaz de potencializar a formação de trombina.
        No início da década de 90, descobriu-se que os anticorpos anti-fosfolípides (aPL) se ligavam in vitro com os fosfolípides somente na presença de plasma ou soro, de forma que se sugeriu a existência de algum cofator, necessário para sua ação. Demonstrou-se que este fator é a beta-2-glicoproteína 1 (B2GP1), também conhecido como apoproteína H. A B2GP-1 é um anticoagulante natural, já que inibe a via intrínseca da coagulação, a atividade da protrombinase e a agreagação plaquetária dependente de ADP. Embora várias investigações tenham demonstrado que grande parte dos aPL atuam mediante o reconhecimento deste cofator, estudo recentes mostraram que alguns podem ser patogênicos independentemente da B2GP1. Estudos demonstraram que os anticorpos anti-B2GP1 podem ter maior sensibilidade e especificidade na avaliação clínica de pacientes com síndrome anti-fosfolípide, já tendo inclusive sido descritos pacientes com valores baixos de aPL, mas positivos para B2GP1. Foi demonstrado, ainda, que os níveis de anti-B2GP1 diminuem significativamente durante o evento trombótico.A anexina V, também denominada proteína anticoagulante placentária e endonexina II é uma proteína que, assim como a B2GP1, se liga a fosfolípides aniônicos exteriorizados na membrana para tornar sua superfície não trombogênica.
           Estudos realizados nos últimos anos conferiram grande importância à função da anexina V, que é encontrada no endotélio vascular e na placenta. Sabe-se que os fosfolípides de superfície podem ativar 3 complexos de fatores de coagulação. As reações desencadeadas levam à formação de trombina e, finalmente, de fibrina. A integridade funcional dos fosfolípides acelera, assim, a cascata de coagulação. Em pessoas sem aPL, a anexina V se liga com grande afinidade à superfície destes fosfolípides aniônicos, impedindo o contato dos fatores de coagulação. Quando os aPL estão presentes, se ligam aos fosfolípides (de forma direta ou indireta pela interação com a B2GP1), interferindo na capacidade de a anexina V se agrupar sobre a superfície dos mesmos, permitindo que mais ânions estejam disponíveis para servir de superfície aos fatores da coagulação, promovendo a trombogênese.
           A anexina V, assim, interfere ou compete com os aPL pelos fosfolípides de carga aniônica (sítio de ligação dos aPL).A anexina V já foi localizada nas microvilosidades trofoblásticas da placenta e já se demonstrou que é consititutivamente expressa em culturas de trofoblasto, onde impede a trombose intervilosa, devendo promover o fluxo sangüíneo útero-placentário. Uma vez que a anexina V inibe a ligação dos anticorpos anti-fosfolípides ao complexo B2GP1-fosfolípides, foi sugerido que os aPL podem causar deslocamento da anexina V da superfície sinciciotrofoblástica e torná-la pró-coagulante. Estudos recentes demonstraram que a anexina V está diminuída em pacientes com altas concentrações de anticorpos anti-fosfolípides (aPL) e com história de natimortos recorrentes ou perdas tardias da gestação.
          É possível, também, que a interferência mediada pelos aPL com a anexina V possa interferir no processo de formação do sinciciotrofoblasto, proporcionando um mecanismo alternativo para a função placentária anormal.Estudo sobre a presença de anticorpos anti-anexina V em pacientes com LES encontrou maior incidência de trombose venosa ou arterial, óbito fetal e tempo aumentado de tromboplastina parcial ativada em pacientes com tais anticorpos. Os resultados confirmam que os anticorpos anti-anexina V podem se associar com eventos trombóticos. Outro estudo verificou maior prevalência de anticorpos anti-anexina V em mulheres com história de abortamentos de repetição e de falhas repetidas de FIV, quando comparadas com mulheres gestantes e não gestantes sem história de infertilidade.
         Desta forma, a dosagem de anticorpos anti-anexina V constitui mais um útil instrumento de investigação de casos de infertilidade possivelmente associados a trombofilias