martes, 3 de mayo de 2011

M.C. Escher: Um Mundo de Perspectivas gosto muito deste artista!


Gostaria de compartilhar com todos deste blog as realizações de um artista que gostei muito o enigmático Mauritis Cornelis Escher (1898-1972), ou simplesmente M.C. Escher. 

Nascido na Holanda, tornou-se muito conhecido por confundir a mente das pessoas com obras que você não sabe bem aonde é o começo e o fim, a citar a famosa litografia das escadarias, chamada “Relatividade” (1953).

O caminho da arte da ilusão para este fabuloso artista iniciou-se em 1922, após deixar a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, na qual foi estimulado pelas técnicas do mestre S. Jessurun de Mesquita na gravura artística.


A primeira litogravura do artista surgiu apenas em 1929 e, em 1931, Escher ousou iniciar a xilogravura em seu acervo.
Relatividade, litogravura, 1953 (28x29cm)
Para Escher, a representação gráfica de uma obra estava dividida em duas fases, rigorosamente distintas uma da outra. Sendo a primeira fase a busca de uma norma visual que transmita, de maneira transparente, a linha do pensamento. Algo que nas palavras do artista era muito difícil concretizar com perfeição, pois o que o espirito exprime muitas vezes entra em choque com o que vemos.

Queda d'água, litografia, 1961 (38x30cm)
Em 1946, M.C. Escher tem seu primeiro contato com a antiga técnica da raspagem (mezzotinto), ficando vislumbrado com os tons aveludados de cinza-escuro e preto, porém, era algo que despendia tempo e paciência do artista, o que resulto em sete gravuras raras, a última produzida em 1951. Particularmente nesta técnica, eu admiro a obra “Gota de Orvalho” (1948).

Esquema de uma queda d'água de Escher.Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.

Gota de orvalho, mezzotinto, 1948 (18x24,5cm)

Répteis, litografia, 1943 (33,5x38,5cm)



A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.



Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.










Bom, finalizo aqui minha matéria mas sem findar a eterna admiração por este fantástico artista. Espero de coração que com o pouco que escrevi desperte o mesmo interesse em vocês.

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