Aprenda a diminuir risco de contaminação por bactérias
Uma bactéria super-resistente a antibióticos já fez mais de 18 vítimas no Distrito Federal.
Como se proteger das bactérias que existem no ambiente, na nossa casa, no trabalho, na escola dos nossos filhos? O Fantástico consultou um especialista para saber quais os cuidados para diminuir o risco de contaminação pelos milhões de bactérias que estão sempre ao nosso redor.
Uma bactéria super-resistente a antibióticos já fez mais de 18 vítimas no Distrito Federal.
Ao todo, 18 pessoas já morreram infectadas com a bactéria super-resistente, chamada de KPC, no Distrito Federal. O total de vítimas aumentou 70%. E novos casos já foram identificados em São Paulo e no Nordeste durante esta semana. As bactérias super-resistentes como a KPC são mutações de bactérias que vivem por toda a parte, que se tornam resistentes a medicamentos convencionais. E a contaminação é facilitada por alguns hábitos simples.
“Um dos piores hábitos que a gente tem é colocar a mão na boca, roer unha. Porque aí você aumenta muito o risco de ingestão dessas bactérias. Além disso, o cuidado na higienização das mãos”, diz o infectologista Alberto Chebabo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Outra fonte importante são os alimentos, principalmente alimentos mal conservados, crus ou cremosos, como a maionese. Esses alimentos podem ser uma fonte de bactérias que podem causar infecção também”.
Uma bactéria super-resistente a antibióticos já fez mais de 18 vítimas no Distrito Federal.
Ao todo, 18 pessoas já morreram infectadas com a bactéria super-resistente, chamada de KPC, no Distrito Federal. O total de vítimas aumentou 70%. E novos casos já foram identificados em São Paulo e no Nordeste durante esta semana. As bactérias super-resistentes como a KPC são mutações de bactérias que vivem por toda a parte, que se tornam resistentes a medicamentos convencionais. E a contaminação é facilitada por alguns hábitos simples.
“Um dos piores hábitos que a gente tem é colocar a mão na boca, roer unha. Porque aí você aumenta muito o risco de ingestão dessas bactérias. Além disso, o cuidado na higienização das mãos”, diz o infectologista Alberto Chebabo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Outra fonte importante são os alimentos, principalmente alimentos mal conservados, crus ou cremosos, como a maionese. Esses alimentos podem ser uma fonte de bactérias que podem causar infecção também”.
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O infectologista revela quais os principais perigos dentro de casa: “Os alimentos que a gente come com casca, ou mesmo as verduras, têm que ser lavados. O ideal é você desinfetá-los em uma solução com hipoclorito, que é uma solução comercial. Vem em gotinhas ou comprimidinhos que você dilui na água e deixa durante 20 minutos para poder desinfetar”, alerta.
“A pia da cozinha é um local onde a gente deposita restos alimentares. É um local onde você pode ter proliferação bacteriana. A recomendação é não deixar paninho na pia. É secar bem a pia, deixar a pia sempre seca depois que terminar o trabalho, para diminuir essa proliferação de micro-organismos. Recomendamos que a pia seja de uma substância que não porosa, como inox ou pedra tipo vitrificada, como granito”, avisa.
A dona de casa Kátia Coelho conta que tem mania de passar álcool nas maçanetas porque acha que são um ponto de muita contaminação.
“A maçaneta é um lugar que todo o mundo mete a mão. E é realmente mais contaminado. Não só dentro de casa, como maçanetas públicas, portarias de entrada. A maçaneta é um lugar que deve sempre ser limpo com frequência. As pessoas às vezes esquecem de limpar a maçaneta”, garante o infectologista.
O infectologista ressalta, ainda, os cuidados que devem ser tomados no banheiro: “Não existe um banheiro que não tenha bactérias. Isso é impossível. Recomendamos que sempre que for dar descarga, feche a tampa do vaso, para evitar o fluxo de bactérias que vêm no aerosol formado na hora que você dá a descarga e que depois vão se depositar na pia próxima e em outros locais no banheiro”.
Na hora de lidar com dinheiro, as mãos também devem ser limpas. “Dinheiro é uma coisa muito manuseada pelas pessoas. E é contaminado. A mão tem que ser higienizada, seja com água e sabão, seja com álcool gel. Esse álcool que colocamos na bolsa, que é vendido em farmácias e supermercados, é muito semelhante ao álcool que utilizamos no hospital e tão eficaz quanto. Ele é capaz de eliminar uma quantidade muito grande de bactérias, até mais do que água e sabão”, orienta o infectologista.
Para controlar o uso de antibióticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai aprovar, na terça-feira (26), uma resolução determinando que, na venda de antibióticos, as farmácias devem ficar com as receitas médicas. Caso isso não seja cumprido, o estabelecimento pode ser multado em R$ 1,5 milhão.
“A outra coisa é que os antibióticos devem ser usados conforme o médico recomendou, com a dosagem certa e com intervalo entre as doses correto. Porque interromper o tratamento no meio, pular doses, errar doses, aumenta o risco de as bactérias ficarem resistentes ao antibiótico”, alerta o médico.
“A pia da cozinha é um local onde a gente deposita restos alimentares. É um local onde você pode ter proliferação bacteriana. A recomendação é não deixar paninho na pia. É secar bem a pia, deixar a pia sempre seca depois que terminar o trabalho, para diminuir essa proliferação de micro-organismos. Recomendamos que a pia seja de uma substância que não porosa, como inox ou pedra tipo vitrificada, como granito”, avisa.
A dona de casa Kátia Coelho conta que tem mania de passar álcool nas maçanetas porque acha que são um ponto de muita contaminação.
“A maçaneta é um lugar que todo o mundo mete a mão. E é realmente mais contaminado. Não só dentro de casa, como maçanetas públicas, portarias de entrada. A maçaneta é um lugar que deve sempre ser limpo com frequência. As pessoas às vezes esquecem de limpar a maçaneta”, garante o infectologista.
O infectologista ressalta, ainda, os cuidados que devem ser tomados no banheiro: “Não existe um banheiro que não tenha bactérias. Isso é impossível. Recomendamos que sempre que for dar descarga, feche a tampa do vaso, para evitar o fluxo de bactérias que vêm no aerosol formado na hora que você dá a descarga e que depois vão se depositar na pia próxima e em outros locais no banheiro”.
Na hora de lidar com dinheiro, as mãos também devem ser limpas. “Dinheiro é uma coisa muito manuseada pelas pessoas. E é contaminado. A mão tem que ser higienizada, seja com água e sabão, seja com álcool gel. Esse álcool que colocamos na bolsa, que é vendido em farmácias e supermercados, é muito semelhante ao álcool que utilizamos no hospital e tão eficaz quanto. Ele é capaz de eliminar uma quantidade muito grande de bactérias, até mais do que água e sabão”, orienta o infectologista.
Para controlar o uso de antibióticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai aprovar, na terça-feira (26), uma resolução determinando que, na venda de antibióticos, as farmácias devem ficar com as receitas médicas. Caso isso não seja cumprido, o estabelecimento pode ser multado em R$ 1,5 milhão.
“A outra coisa é que os antibióticos devem ser usados conforme o médico recomendou, com a dosagem certa e com intervalo entre as doses correto. Porque interromper o tratamento no meio, pular doses, errar doses, aumenta o risco de as bactérias ficarem resistentes ao antibiótico”, alerta o médico.
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